sexta-feira, 29 de agosto de 2014

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Derrepente ou De repente?

Não erre mais. Veja.

Derrepente: É erro, evitem-no.

De repente: É a única forma correta e aceita.

Exemplo: De repente, o rapaz chegou em minha casa.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Alunos Inteligentes

Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas para 7 pessoas?
Aluno: Purê de batata, senhor professor!

Professor:- Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
Aluno:- Eu caminho... tu caminhas... ele caminha...
Professor: - Mais depressa!
Aluno :- Nós corremos, vós correis, eles correm!

Professor: "Chovia" que tempo é?
Aluno: É tempo ruim, senhor.

Professor: Quantos corações nós temos?
Aluno: Dois!
Professor: Dois!?
Aluno: Sim, o meu e o seu!

Dois alunos chegam tarde e justificam-se:
- O 1º Aluno diz: Acordei tarde! Sonhei que fui à Polinésia e a viagem demorou muito.
- O 2º Aluno diz: E eu fui esperá-lo no aeroporto!

Professor: Diga o nome de cinco coisas que contenha leite...
Aluno: Um queijo e quatro vacas.

Um aluno de Direito foi fazer exame oral: O que é uma fraude?
Resposta do aluno: É o que o Professor está fazendo.
O professor muito indignado: Ora essa, explique-se...
O aluno responde: Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar!

PROFESSORA: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte.
MARIA: Aqui está.
PROFESSORA: Correto. Agora turma, quem descobriu a América?
TURMA: A Maria.

PROFESSORA: Joãozinho, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição?
Joãozinho: Não professora, não preciso... A minha mãe é uma boa cozinheira.

PROFESSORA: Artur, a sua redação "O Meu Cão" é exatamente igual à do seu irmão. Você copiou?
ARTUR: Não, professora. O cão é que é o mesmo.

PROFESSORA: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros não estão interessados?
BRUNO: Professora

domingo, 26 de julho de 2009

Ela é a melhor professora da escola

Legal, mas... e os professores? Os homens foram excluídos da comparação?

Dizer "Ela é a melhor professora da escola" significa que você a compara com as outras professoras. Os homens professores foram descartados; você está comparando apenas as mulheres. Para considerar todos os professores da escola, ou seja, homens e mulheres, você deve dizer:

Ela é o melhor professor da escola.

Fonte: http://portugueshoje.blog.uol.com.br/

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Uso da vírgula - Tire suas dúvidas

Apesar de parecer simples, o uso da vírgula é um elemento da escrita em que muitos tropeçam. E uma vírgula mal colocada, ou a falta dela, pode prejudicar completamente a clareza de um texto, tornando-o ambíguo e obscuro. Então, que tal saber mais e tirar suas dúvidas sobre o emprego da vírgula?
Para falar a verdade, virgular bem não é fácil, porque é preciso ter um bom conhecimento de sintaxe para dominar esse sinal de pontuação. Acrescenta-se a isso o fato de o uso da vírgula ser uma matéria controvertida entre os gramáticos. Não existe unanimidade nem regras absolutas. Diante disso, faremos aqui um apanhado do que o uso geral vem sancionando e, no final, abriremos espaço para suas dúvidas.
Para começar, é imprescindível acabar com a lenda de que o uso da vírgula está relacionado à respiração. Esqueça isso! Se assim fosse, cada um iria usar a vírgula de um jeito, concorda? Na verdade, o emprego da vírgula depende da estrutura sintática da oração. Você não sabe nada de sintaxe ou esqueceu tudo o que o professor de Português falou naquelas aulas que pareciam enfadonhas? Sim? Então, vamos dar uma pequena revisada.
Todo termo, palavra ou expressão desempenha uma função no período, e é por meio da análise sintática que se reconhecem essas funções. Quais seriam essas funções? Entre outras, as seguintes:
·Sujeito - é o ser de quem se diz alguma coisa ou que pratica a ação.
·Predicado - é aquilo que se afirma do sujeito.
·Predicativo - é o termo que exprime um atributo, um estado ou modo de ser do sujeito ou que se refere ao objeto de um verbo transitivo.
·Objeto direto e indireto - são os complementos verbais.
·Agente da passiva - representa o ser que pratica a ação expressa pelo verbo passivo.
·Adjunto adnominal - é o termo que caracteriza ou determina os substantivos.
·Adjunto adverbial - é o termo que exprime uma circunstância (de tempo, lugar, modo, etc.).
·Aposto - é uma palavra que explica, esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração.
·Vocativo - é o termo usado para chamar o ser a que nos dirigimos.

Fizemos apenas uma síntese, e deve ter ficado meio confuso, não foi? Por isso e, para virgular com precisão, é imperioso que você se aprofunde na análise sintática. Não se esqueça de estudar os diversos tipos de períodos e de orações.
Continuando o desenvolvimento do nosso tema, vamos falar sobre as funções da vírgula.

Funções da vírgula
A vírgula, do mesmo modo que os demais sinais de pontuação, exerce três funções básicas:
·Marcar as pausas e as inflexões da voz na leitura; (A lenda que relaciona uso da vírgula com respiração nasceu dessa função que ela desempenha, mas não há que se confundir entoação verbal com respiração, certo?)
·Enfatizar e/ou separar expressões e orações;
·Esclarecer o sentido da frase, afastando qualquer ambigüidade.

Antes de falarmos especificamente sobre os casos de uso da vírgula, é melhor esclarecermos quando ela não deve ser empregada. Para isso, é preciso que você saiba que o período segue uma seqüência lógica, também chamada de ordem direta ou ordem habitual, a saber: sujeito -> verbo -> complemento -> circunstâncias. Entenderam agora a necessidade de dominar a análise sintática? Bom, seguindo essa seqüência, sem interferência, não há vírgula, isto segundo a maioria dos gramáticos. Digo “maioria dos gramáticos” porque alguns afirmam que ela seria optativa antes das “circunstâncias” ou, gramaticalmente falando, antes dos adjuntos adverbiais. Ex.: Os policiais militares desencadearam a operação lei seca durante o jogo da seleção brasileira. (ordem direta, sem vírgula)
Sabendo disso, vamos ver os casos em que a vírgula não é usada.

Não deve ocorrer vírgula

1 - Entre o sujeito e o verbo:
Ex.: Os policiais prenderam o infrator.
O sargento é mestre em artes marciais.

2 - Entre verbo e complementos verbais:
Ex.: Encontramos o suspeito.
Obedecemos às ordens do comandante.

3 - Antes de orações subordinadas substantivas, exceto as apositivas.
Ex.: Convém que deixemos o local.
Espero que nenhum policial cometa erros durante a operação.

4 - Antes de orações adjetivas restritivas:
Ex.: Ele é o homem que mata passarinhos.
Um vegetal é um animal que dorme.

5 - Em orações coordenadas ligadas por “e” que tenham o mesmo sujeito:
Ex.: Chegou e prendeu o infrator.
Agora, sim, vamos estudar os casos de uso da vírgula.

Casos de uso da vírgula


Usa-se a vírgula para:


1 - Assinalar o vocativo (é o termo com que se interpela/chama o ouvinte/interlocutor):
Ex.: Sargento Mike, compareça ao local da ocorrência.
Cidadão, você será conduzido à delegacia da cidade.

2 - Assinalar o aposto (é o termo da oração que serve par explicar um termo anterior, identificando-o, esclarecendo ou qualificando-o):
Ex.: O comandante do batalhão, pessoa justa, não condenou o sindicado.
Inspetor Bugiganga, policial criativo, prendeu os criminosos.

3 - Precedendo termos de mesmo valor sintático:
Ex.: Amor, fortuna, ciência, somente isso não traz felicidade.
Foram apreendidas armas de fogo, substâncias entorpecentes e bicicletas furtadas.

4 - Precedendo orações coordenadas assindeticamente, isto é, sem uso de conjunções. Via de regra, são orações não introduzidas pela conjunção aditiva “e”.
Ex.: Aborde-o, reviste-o, algeme-o e prenda-o.
Teimou, insistiu, tornou a insistir e acabou sendo demitido.
Chegou a casa, sentou no sofá, ligou o televisor, buscou o canal certo, acomodou-se e assistiu ao filme.

5 - Entre as orações intercaladas:
Ex.: A guerra, disse o general, é uma defesa prévia.
A arma de fogo, disse o policial, é minha ferramenta de trabalho.

6 - Para marcar as orações subordinadas adjetivas explicativas:
Ex.: O carnaval, que é tradicional, a cada ano está mais perigoso.
A alma, que é imortal, integra-se ao cosmo.

7 - Entre expressões explicativas ou retificativas (isto é, a saber, por exemplo, a meu ver, na minha opinião, digo, ou melhor, quer dizer, etc.):
Ex.: O criminoso, digo, o cidadão infrator, foi detido às nove horas.
O governador, ou melhor, o excelentíssimo senhor governador, dará um aumento de 100% à classe policial.

8 - Entre as conjunções coordenativas adversativas e conclusivas, quando pospostas/intercaladas (porém, contudo, entretanto, todavia, logo, portanto, etc.):
Ex.: O tiroteio, porém, continuava.
O sargento, portanto, foi homenageado.

9 - Nas datas e endereços:
Ex.: Belo Horizonte, 13 de novembro de 2008.
Rua da Alegria, nº 30.

10 - Para indicar zeugma (elipse/omissão de um ou mais termos anteriormente citados):
Ex.: Uns diziam que se suicidou; outros, que foi assassinado. (elipse do verbo “diziam”)
O dia estava quente; o sol, escaldante. (elipse do verbo “estava”)
Nós viemos da terra; eles, do mar. (elipse do verbo “vieram”)

11 - Precedendo orações principais pospostas:
Ex.: Quando menos se esperava, o cadete deixou de lado suas antigas aspirações.

12 - Antes de “e”, quando as orações apresentarem sujeitos diferentes ou quando o “e” se repetir:
Ex.: Fez-se o céu, e a terra, e o mar.
João escreveu uma carta, e José arrumou a cama.

13 - Nos elementos paralelos de um provérbio:
Ex.: Mocidade ociosa, velhice vergonhosa.

14 - Em construção com termos pleonásticos:
Ex.: Bom policial, talvez não mais o seja.

14 - Para separar predicativos situados antes do verbo (predicativo é o termo que exprime um atributo, um estado ou modo de ser do sujeito ou que se refere ao objeto de um verbo transitivo.):
Ex.: Destemidos e intrépidos, os policiais avançavam pela área de risco.

15 - Orações subordinadas substantivas apositivas:
Ex.: Fez-nos um pedido, que mantivéssemos suas vírgulas.

Casos controversos entre os gramáticos

1 - Adjuntos adverbiais e orações adverbiais.
Como vimos acima, o adjunto adverbial é o último elemento da frase, e a oração subordinada adverbial deve vir após a oração principal (seqüência lógica ou ordem direta). Diante disso, alguns gramáticos afirmam que, sempre que o adjunto adverbial ou a oração adverbial vierem deslocados da ordem direta da frase, é necessário o uso da vírgula para marcar esse deslocamento. Outros, dizem que a vírgula é optativa. Outros, porém, ensinam que, nesses casos, o uso da vírgula deve condicionar-se ao número de palavras que contém o adjunto adverbial ou a oração subordinada adverbial. Outros, ainda, dizem que, mesmo a oração subordinada adverbial estando posposta (após) a principal, somente não é usada a vírgula nas orações subordinadas adverbiais finais e orações subordinadas adverbiais conformativas. E outros gramáticos estabelecem outras regras. Então, qual regra usar? Se for num vestibular ou concurso, use as regras do livro indicado no edital. Agora, no dia-a-dia, creio que se deva buscar a harmonia, o ritmo, a melodia, o equilíbrio e, principalmente, a clareza.
Veja exemplos do que acabamos de falar:

Ordem direta da frase:
Ex.: Os policiais militares desencadearam a operação lei seca durante o jogo da seleção brasileira. (sem vírgula)
Os policiais militares desencadearam a operação lei seca, durante o jogo da seleção brasileira. (com vírgula)

Adjunto adverbial deslocado:
Ex.: Durante o jogo da seleção brasileira, os policiais militares desencadearam a operação lei seca. (com vírgula)
Os policiais militares desencadearam ontem a operação lei seca. (sem vírgula)

Período composto. Seqüência normal:
Ex.: O cadete deixou de lado as antigas aspirações quando menos se esperava. (sem vírgula)
O cadete deixou de lado as antigas aspirações, quando menos se esperava. (com vírgula)

Período composto. Oração adverbial deslocada (intercalada ou anteposta):
Ex.: O cadete, quando menos se esperava, deixou de lado suas antigas aspirações.
Quando menos se esperava, o cadete deixou de lado suas antigas aspirações.
Suas antigas aspirações, segundo diziam todos, eram irrealizáveis.

2 - Há também entre os gramáticos controvérsia quanto ao uso da vírgula nas orações reduzidos de gerúndio ou de particípio. Os pontos de conflito são semelhantes aos dos adjuntos verbais e das orações subordinadas adverbiais. Alguns gramáticos afirmam que a ausência da vírgula diante das orações reduzidas é a regra em qualquer tipo de oração adverbial na sua ordem habitual, isto é, depois da oração principal, não anteposta nem intercalada. Outros, afirmam que a vírgula é obrigatória. Outros, afirmam que ela é optativa. Então, caro internauta, é você quem decide.

Ex.: Esse fato contribui ainda mais para afastá-lo da sua missão de eliminar conflitos realizando a justiça. (sem vírgula)
Esse fato contribui ainda mais para afastá-lo da sua missão de eliminar conflitos, realizando a justiça. (com vírgula)
Terminando o trabalho, pode descansar. (com vírgula)


Era isso o que tínhamos para lhe dizer. Caso tenha ficado alguma dúvida, use o campo comentários para esclarecê-la.


Fonte: http://www.universopolicial.com/2008/11/uso-da-vrgula-tire-suas-dvidas-aqui.html

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Você é aspone?

Hoje estréia na Globo o programa Os Aspones. Estranhou o nome? O que significa?
Não tem mais dúvida quem já procurou a palavra em um bom dicionário. Você consultou algum?
Aspone significa "indivíduo que exerce um cargo sem função real ou útil" (Dicionário Houaiss). Há muitos aspones no Brasil...
Mas qual a origem dessa palavra tão curiosa? Você vai se surpreender...
Aspone é redução de "assessor de porra nenhuma"!

Fonte: http://portugueshoje.blog.uol.com.br/

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Acordo Ortográfico





















terça-feira, 31 de março de 2009

Novas regras gramaticais da língua portuguesa

O Acordo internacional pretende unificar os textos escritos em oito países (Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste ) com o novo ajuste na ortografia; acentos, hífens e tremas serão extintos no Português do Brasil e consoantes mudas desaparecerão do Português de Portugal. (Acção, Acto, Óptimo, Paptismo, etc) Novas regras da Língua Portuguesa , o que mudou na Nova lingua Portuguesa.

As principais regras para o Português do Brasil são:

As três letras que eram consideradas estrangeiras (k, w, y) serão incorporadas ao nosso alfabeto, ficando agora com 26 letras.


HÍFEN:
O hífen sai de palavras compostas em que o segundo vocábulo comece com vogal, “R” ou “S”.
Exemplo: auto-estrada; semi-árido; contra-regra; anti-social
Como fica: autoestrada; semiárido, contrarregra; antissocial
Exceção: Quando o prefixo termina em “r” se mantém o Hífen. Ex: super-resistente, etc


TREMA:
Trema desaparece das palavras em português.
Exemplo: tranqüilo; lingüiça; freqüente
Como fica: tranquilo; linguiça; freqüente
Exceção: Palavras estrangeiras. Ex: Müler, Hübner , etc


ACENTO CIRCUNFLEXO:
Cai o acento circunflexo em substantivos e verbos com presença de hiatos (duplo “o” e duplo “e”)
Exemplo: vôo; enjôo; lêem; vêem
Como fica: voo; enjoo; leem; veem


ACENTO AGUDO
Será abolido em ditongos abertos “ei” e “oi”
Exemplo: platéia; idéia; heróico; jibóia
Como fica: plateia; ideia; heroico; jiboia


ACENTO DIFERENCIAL
Some o acento agudo ou circunflexo , que serve para diferenciar palavras
Exemplo: pára (verbo parar); pêra (subastantivo); pólo(subastantivo); pêlo (subastantivo)
Como fica: para; pera; polo; pelo
Exceção: pôde e pôr





As “novas regrinhas” ortográficas começaram a valer hoje. De acordo com o decreto assinado pelo presidente Lula da Silva. Mas não se descabalem pois as duas formas de escrever valem até 2012!

Vale lembrar que o que muda é a grafia. Ou seja, nada de pronunciar “lin-gui-ça”. A fala continua a mesma, mesmo sem os dois pontinhos em cima do “u”.

Veja as principais mudanças na ortografia
Trema – desaparece em todas as palavras
Antes Depois
Freqüente, lingüiça, agüentar Frequente, linguiça, aguentar

Fica o acento em nomes como Müller

Acentuação 1 – some o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte)
Antes Depois
Européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia, estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia

Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte)Novas regras da Língua Portuguesa
Acentuação 2 – some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas
Antes Depois
Baiúca, bocaiúva, feiúra Baiuca, bocaiuva, feiura

Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí


Acentuação 3 – some o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos)
Antes Depois
Crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos Creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos


Acentuação 4 – some o acento diferencial
Antes Depois
Pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa Para, pela, pelo, polo, pera, coa

Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo

Acentuação 5 – some o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar
Antes Depois
Averigúe, apazigúe, ele argúi, enxagúe você Averigue, apazigue, ele argui, enxague você
Observação: as demais regras de acentuação permanecem as mesmas

Hífen – veja como ficam as principais regras do hífen com prefixos:
Prefixos Usa hífen Não usa hífen
Agro, ante, anti, arqui, auto, contra, extra, infra, intra, macro, mega, micro, maxi, mini, semi, sobre, supra, tele, ultra… Quando a palavra seguinte começa com h ou com vogal igual à última do prefixo:auto-hipnose, auto-observação, anti-herói, anti-imperalista, micro-ondas, mini-hotel Em todos os demais casos: autorretrato, autossustentável, autoanálise, autocontrole, antirracista, antissocial, antivírus, minidicionário, minissaia, minirreforma, ultrassom
Hiper, inter, super Quando a palavra seguinte começa com h ou com r: super-homem, inter-regional Em todos os demais casos:hiperinflação, supersônico
Sub Quando a palavra seguinte começa com b, h ou r: sub-base, sub-reino, sub-humano Em todos os demais casos:subsecretário, subeditor
Vice Sempre:

vice-rei, vice-presidente

Pan, circum Quando a palavra seguinte começa com h, m, n ou vogais: pan-americano, circum-hospitalar Em todos os demais casos: pansexual, circuncisão


O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 2009 foi elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial. Ele entrará em vigor a partir de janeiro de 2009.

Os brasileiros terão quatro anos para se adequar às novas regras. Durante esse tempo, tanto a grafia hoje vigente como a nova serão aceitas oficialmente. A partir de 1 de janeiro de 2013, a grafia correta da língua portuguesa será a prevista no Novo Acordo Ortográfico.

Confira todas as mudanças da Reforma Ortográfica 2009:

Alfabeto da língua portuguesa

A língua portuguesa passa a reconhecer o “K“, “W” e o “Y” como letras do nosso alfabeto, aumentando o número para 26 letras. Esta regra servirá para regularizar o uso dessas letras no nosso idioma.

Exemplo: km e watt.


Regra das Tremas

As saudosas tremas foram abolidas da língua portuguesa. Você nunca mais precisará usá-las, a não ser para casos específicos, como o uso em nomes próprios.

Exemplo: tranquilo e cinquenta.


Regra da Acentuação

- Hiatos terminados em “oo” e “ee” não são mais acentuados.

Exemplo: leem e voo.

- Ditongos abertos em paroxítonas não são mais acentuados.

Exemplo: ideia e jiboia.

- Ditongos com “u” e “i” tônicos não são mais acentuados.

Exemplo: feiura.

- O acento continua em ditongos abertos em monossílabas, oxítonas e terminados em “eu“.

Exemplo: chapéu.

- O acento em palavras homógrafas foram eliminados, com exceção no verbo “poder” (no passado) e “pôr”.

Exemplo: pelo, para, pôde.

- Não acentua-se mais o “u” em formas verbais rozotônicas precedido de “g” ou “q” antes de “e” ou “i“.

Exemplo: apaziguar e averiguar.


Regra das Grafias Duplas

Para palavras onde a fonética é ambígua, como é o caso de Roraima, pode-se usar acentos da melhor forma que lhe convém.

Exemplo: Rorâima e/ou Roráima.


Regra das Consoantes Mudas

Todas consoantes que não são pronunciadas, tais como exacto e óptimo, não serão mais usadas. O Brasil já adora esta regra há várias décadas.

Exemplo: óptimo e objectivo.


Regra do Hífen

Não utiliza-se mais hífens em palavras compostas cujos prefixos terminam em vogal seguida de palavras iniciadas com “r” ou “s“. A mesma regra serve para prefixos que terminam em vogal e palavras que começam com vogal.

Exemplo: contrassenha e autorretrato.

Mantem-se o hífen para prefixos terminados em “r” onde a outra palavra também começa com “r“.

Exemplo: super-racional.

Utiliza-se hífen quando a palavra começa com a mesma vogal que o prefixo termina, com exceção do prefixo “co“.

Exemplo: anti-inflamatório.

O hífen mantem-se em palavras que não possuem ligação em comum. A mesma regra aplica-se para prefixos “vice“, “ex“, “pré“, “pró” e “pós“.

Exemplo: beija-flor.

Não utiliza-se mais hífens em palavras compostas por substantivos, adjetivos, verbais, pronomes, etc.

Exemplo: sala de jantar.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O que escrever no túmulo

ESPÍRITA

Volto já.


INTERNAUTA

www.aquijaz.com.br


AGRÔNOMO

Favor regar o solo com Neguvon.
Evita Vermes.


ALCOÓLATRA

Enfim, sóbrio.


ARQUEÓLOGO

Enfim, fóssil.


ASSISTENTE SOCIAL

Alguém aí, me ajude!


BROTHER

Fui.


CARTUNISTA

Partiu sem deixar traços.


DELEGADO

Tá olhando o quê?
Circulando, circulando...


ECOLOGISTA

Entrei em extinção.


ENÓLOGO

Cadáver envelhecido
em caixão de carvalho, aroma Formol e after tasting
que denota presença
de Micoorganismos diversos.


FUNCIONÁRIO PÚBLICO

É no túmulo ao lado.


GARANHÃO

Rígido, como sempre.


GAY

Virei purpurina.


HERÓI

Corri para o lado errado.


HIPOCONDRÍACO

Eu não disse que estava doente?!?!


HUMORISTA

Isto não tem a menor graça.


JANGADEIRO DIABÉTICO

Foi doce morrer no mar.


JUDEU

O que vocês estão fazendo aqui?
Quem está tomando Conta da lojinha?


PESSIMISTA

Aposto que está fazendo
o maior frio no inferno.


PSICANALISTA

A eternidade
não passa de um complexo
de superioridade mal resolvido.


SANITARISTA

Sujou!!!


SEX SYMBOL

Agora, só a terra vai comer.


VICIADO

Enfim, pó!

domingo, 30 de novembro de 2008

Ortoépia e Prosódia

Ortoépia

Ortoépia é a correta pronúncia dos grupos fônicos.
A ortoépia está relacionada com: a perfeita emissão das vogais, a correta articulação das consoantes e a ligação de vocábulos dentro de contextos.

Erros cometidos contra a ortoépia são chamados de cacoepia. Alguns exemplos:

a- pronunciar erradamente vogais quanto ao timbre:

pronúncia correta, timbre fechado (ê, ô): omolete, alcova, crosta...

pronúncia errada, timbre aberto (é, ó):omelete, alcova,crosta...

b- omitir fonemas: cantar/ canta, trabalhar/trabalha, amor/amo, abóbora/abóbra,prostrar/ prostar, reivindicar/revindicar...

c- acréscimo de fonemas: pneu/peneu, freada/ freiada,bandeja/ bandeija...

d- substituição de fonemas: cutia/cotia, cabeçalho/ cabeçário, bueiro/ boeiro

e- troca de posição de um ou mais fonemas: caderneta/ cardeneta, bicarbonato/ bicabornato, muçulmano/ mulçumano

f- nasalização de vogais: sobrancelha/ sombrancelha, mendigo/ mendingo, bugiganga/ bungiganga ou buginganga

g- pronunciar a crase: A aula iria acabar às cinco horas./ A aula iria acabar àas cinco horas

h- ligar as palavras na frase de forma incorreta:

correta: A aula/ iria acabar/ às cinco horas.

exemplo de ligação incorreta: A/ aula iria/ acabar/ às/ cinco horas.

Prosódia

A prosódia está relacionada com a correta acentuação das palavras tomando como padrão a língua considerada culta.

Abaixo estão relacionados alguns exemplos de vocábulos que freqüentemente geram dúvidas quanto à prosódia:

1) oxítonas:
cateter, Cister, condor, hangar, mister, negus, Nobel, novel, recém, refém, ruim, sutil, ureter.
2) paroxítonas:
avaro, avito, barbárie, caracteres, cartomancia,ciclope, erudito, ibero, gratuito, ônix, poliglota, pudico, rubrica, tulipa.
3) proparoxítonas:
aeródromo, alcoólatra, álibi, âmago,antídoto, elétrodo, lêvedo, protótipo, quadrúmano, vermífugo, zéfiro.

Há algumas palavras cujo acento prosódico é incerto, oscilante, mesmo na língua culta. Exemplos:

acrobata e acróbata / crisântemo e crisantemo/ Oceânia e Oceania/ réptil e reptil/ xerox e xérox e outras.

Outras assumem significados diferentes, de acordo a acentuação:

Exemplo: valido/ válido

Vivido /Vívido

Fonte: http://www.coladaweb.com/porgramatica/ortoepia_prosodia.htm

Como enriquecer o vocabulário

O vocabulário de cada falante é constituído pelas palavras que ele conhece, adquiridas ao longo de sua vida, há também vocabulários comuns a determinadas categorias profissionais, que são adquiridos de acordo com a necessidade como o vocabulário dos advogados, vocabulário dos médicos, vocabulário dos biólogos etc.

A partir de nossas vivências, durante conversas com amigos e através dos meios de comunicação é que ampliamos nosso vocabulário, quando temos um conhecimento mais aprofundado da língua ou baseando em nosso conhecimento intuitivo somos capazes até mesmo de criar palavras – neologismos -. Mas a melhor maneira de enriquecer o vocabulário é a leitura, que deve ser feita com muita atenção, observando as palavras desconhecidas, verificando sua grafia, significado e colocação na frase.

A oportunidade de empregar o novo vocabulário se dá no momento da produção textual (redação), é quando transmitimos o conhecimento adquirido a respeito do significado de tais palavras.

Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola


Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/como-enriquecer-vocabulario.htm

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Um pra mim e um pra você

Em uma cidadezinha do interior havia uma figueira carregada dentro do
cemitério. Dois amigos decidiram entrar lá à noite (quando não havia
vigilância) e pegar todos os figos.

Eles pularam o muro, subiram a árvore com as sacolas penduradas no
ombro e começaram a distribuir o 'prêmio'.
Um pra mim, um pra você. Um pra mim, um pra você.
Pô, você deixou esse dois caírem do lado de fora do muro!
Não faz mal, depois que a gente terminar aqui pega os outros.
Então tá bom, mais um pra mim, um pra você.
Um bêbado, passando do lado de fora do cemitério, escutou esse negócio
de 'um pra mim e um pra você' e saiu correndo para a delegacia.
Chegando lá, virou para o policial:
Seu guarda, vem comigo!
Deus e o diabo estão no cemitério dividindo
as almas dos mortos!
Ah, cala a boca bêbado! Juro que é verdade, vem comigo.
Os dois foram até o cemitério, chegaram perto do
muro e começaram a escutar...
Um para mim, um para você.
O guarda assustado:
É verdade! É o dia do apocalipse!
Eles estão dividindo as almas dos mortos!
O que será que vem depois?
Lá dentro, os dois amigos já estavam quase terminando...
Um para mim, um para você. Pronto, acabamos aqui. E agora?
Agora a gente vai lá fora e pega os dois
que estão do outro lado do muro...

sábado, 19 de julho de 2008

Hum mil reais ou mil reais?

Melhor será escrever sempre mil reais (mesmo em cheques). Os bancários defendem a inclusão de "hum" para evitar fraudes. A adoção de dois traços (=) antes do extenso é uma boa prática. Assim se evita a fraude e não agride a ortografia.

Fonte: http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=tira_duvidas/docs/tira-duvidash

domingo, 13 de julho de 2008

A fora ou afora?

Quase sempre é "afora", em uma palavra. "A fora", separado, só se usa em oposição a "dentro": "Dedetizou a casa de dentro a fora".

Nos demais casos: "Foram todos ao cinema, afora o pai"; "Ajuda vários amigos, afora a família"; "Saiu porta afora"; "Andou por este país afora"; "Seguiu rio afora"; "O filme está quebrando recordes de bilheteria mundo afora".

Fonte: http://portuguesnarede.blogspot.com/

terça-feira, 1 de julho de 2008

Barcos Portuguêses

Os barcos de proas altas
reviradas e decoradas de figuras de cor
são belos porque os pescadores
querem que sejam assim belos e arcaicos.

Há pescadores aqui que não têm casas.
Suas casas são os barcos,
dormem nos barcos,
cozinham dentro deles suas caldeiradas,
confabulam com deuses, sereias e mães-d’águas.

Gilberto Freyre